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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Oh, Madalena.



Paris, 10 de Julho de 1980.

Cara Madalena,

Te escrevo essa carta para relatar como o inverno é realmente insuportável sem ti. Também quero dizer-te que eu percebi o quanto tu fazes falta. Oh Madalena, se eu pudesse beijar esses teus lábios rosados... Agora estou aqui, solitário, sem sentir o cheiro do teu doce perfume. Amargo. Sem amor.
   Madalena, esquecestes de mim? Esquecestes de nossas noites de amor? Ah se eu tivesse a chance de ver esse teu formoso rosto antes de eu partir para sempre... Ah Madalena, deixar-te foi tão errado e eu sei que não tem como voltar atrás. Madalena tu ainda pensas em mim? Tu derrubaste pelo menos uma lágrima ao lembrar de meu rosto? Estou vivendo na mais pura amargura sem ti, sem teu amor. Volte para mim Madalena. Eu te farei feliz. Basta olhar em meus olhos para certificar-se. Sejas minhas de novo, minha amada Madalena. Prometo fazer-te feliz.
  Madalena, estou à beira da morte, te imploro misericórdia. Venha realizar meu último desejo. O simples desejo de beijar-te e olhar em seus olhos castanhos. Volte Madalena.

Do seu amor e amante eterno,
                                               Amaro.


Na sintonia de: Transmissor - Eu e Você ♪

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