Onze e meia da noite, frio de inverno e insônia. Eu não conseguiria dormir de novo. Meus cabelos estavam grudados em minha testa suada. Eu não sei que horas eu troquei o meu sono por uma ilusão dele, ali, no meu quarto. Eu gostava de fingir que era ele mesmo, em carne e osso, sorrindo pra mim da porta e me desejando boa noite. Mesmo eu sabendo que era só um conto-de-fada. O meu conto-de-fada. Desde que ele se foi, eu me agarro em qualquer fantasia que estivesse ao meu alcance. Uma foto, um perfume e até mesmo quando falavam o nome dele. Qualquer resquício, por menor que fosse, já era uma grande esperança pra mim. Um flashback daqueles momentos bons. Enquanto eu tiver uma fantasia paralela, eu vou me prender a cada fragmento do passado. Mesmo que ele não volte.
Na sintonia de: Mitchell Musso - The In Crowd ♪
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