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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Meu Fim.


   Parecia um daqueles pesadelos do qual você tenta fugir mas não consegue. Eu delirava ao som de My Chemical Romance e imaginava o que aquela faca poderia causar em mim. Imaginei a faca escorregando pelos meus pulsos e os fazendo sangrar. Pensei no que eu sentiria, no que eu pensaria quando visse que minha vida estava se esvaindo. Ansiando pelo momento do meu último suspiro, lembro de tudo o que aconteceu na minha vida. Cada rosto que eu conheci, cada pessoa a quem eu entreguei meu coração, cada promessa desfeita, cada lágrima, cada sorriso.
As gotas rolam por minhas pele deixando um rastro carmim. O sangue parece tão interessante desse aspecto. Representa liberdade de tudo o que eu queria me libertar há tempos. Puxo um papel e escrevo minhas últimas palavras. Últimas palavras. Engraçado. Pelo eternidade, vou habitar em um cubículo de madeira enquanto o mundo segue a vida, normalmente.
Pego o papel e escrevo: "Me desculpe. Encontrei a liberdade que eu tanto procurava. Não se preocupe."
A sala começa a girar e eu percebo que o final se aproxima.
Dou meu último suspiro e rumo à eternidade e a liberdade que um dia eu tanto quis.

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