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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Que assim seja.



   Que o café que queima minha garganta, queima a sua também. E que a dor da perda que eu sinto, te abrace, te devore. No fundo, somos iguais. Eu sei.
  Você leva sua vida na sua zona de conforto e não sabe a guerra que se encontra fora dela. Saiba que suas palavras - uma vez que já doeram -, hoje não doem mais. E que cada olhar reprovador não me assusta. Pensando bem, não somos iguais. Há muito tempo, você pulou do barco. Você só existe, não vive. Só ocupa espaço. O que é um desperdício já que há pessoas que só pedem mais um dia.
  Não quero ouvir, não quero falar, não quero enxergar, não quero sentir.
  Só quero que um dia, a solidão que me abraça, te abrace e te mostre como ela realmente é. Nesse dia, você vai entender minha dor.

Na sintonia de: Band of Horses - Dilly ♪

1 pessoas "cronicaram" para mim!:

Bárbara sascha disse...

Liinda coloquei seu texto no meu blog, mas coloquei seu link nele =DD beiijoos

 
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