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domingo, 27 de março de 2011

Caravan verde água.


"Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas." 
Apocalipse 21:4




Um ditado diferente para cada ocasião, o óculos sempre perto de seu café com leite, sempre pedindo companhia, sempre querendo sair, sempre querendo fazer rir, sempre com um coração tão grande que eu não sabia como cabia nele. Ainda lembro de quando ele me contava histórias, de quando ele dizia ditados e de quando ele segurava minha mão e falava: "É assim que eu vou entrar contigo no teu casamento!"
Mas você não ficou pra ver meu casamento, né pai?
Nós tínhamos feito tantos planos e traçado quase totalmente nosso futuro mas não deu tempo e nem vai mais dar. Eu lembro de nossos passeios na Caravan verde água, lembro de como nós achávamos chato voltar pra casa e sempre enrolávamos só para ver as estrelas no céu e apontar qual era maior. 
Eu descobri qual é a maior estrela.
É você.
Quero segurar mais uma vez a tua mão enrugada pelo tempo, olhar naqueles olhos sábios e te abraçar pra nunca mais te soltar. Quando eu te perdi, eu não só perdi um pai. Perdi um amigo, um confidente. 
Quem vai segurar minha mão no meu casamento? Quem vai me elogiar? Quem vai me amar? 
Vou esperar pois um dia, minha espera será recompensada. De um ótimo amigo, você virou uma estrela que me ilumina todas as noites e até de dia, mesmo eu não vendo.

Na sintonia de: Cassia Eller - Por Enquanto ♪

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